Nu Recorde, Oracle no Centro, Netflix + Warner, Menu do Olive Garden e Visto Americano
Bom dia! Hoje é segunda-feira, 22 de setembro. Neste dia, em 2011, o Facebook lançou o recurso de “timeline”, um dos maiores updates de sua história, mudando a forma como as pessoas compartilhavam suas vidas na plataforma.
Renovou o recorde.
O Nubank renovou sua alta histórica e está avaliado em US$ 77,92 bilhões. O valuation da empresa cresceu 33,2% nos últimos 3 meses e acumula um crescimento de 56% ao longo desse ano. E isso não é nenhuma novidade.
A companhia vem se reforçando com executivos de altíssimo nível, em áreas que são fundamentais: tecnologia e experiência do usuário. Além disso, a empresa deve começar sua verdadeira expansão internacional em breve.
Todo esse movimento vem respaldado de uma reorganização da gestão da companhia. David Vélez “achatou” os níveis de liderança da empresa para agilizar a tomada de gestão, o que também acelera o processo de inovação.
Hoje o Nubank já opera, além do Brasil, no México e Colômbia. Mas a entrada da empresa nos EUA e até mesmo na Europa está cada vez mais próxima. Sem falar, claro, que eles operam no sudeste asiático, através de uma fintech investida.
Oracle no centro de tudo.
As discussões a respeito da venda do TikTok estão em alta novamente. E, mais uma vez, o mercado aponta para a Oracle como a mais provável nova dona da operação da rede social chinesa em território americano.
Esse é um tema relevante porque o TikTok é a rede social mais usada nos EUA, superando Instagram e Facebook em usuários ativos mensais. Ou seja, os chineses captura muitos dados da população americana.
Além desse tópico, a Oracle também está no centro de outro tema: a Meta, dona das redes que citei acima, está negociando um contrato de US$ 20 bilhões para garantir sua parte na infraestrutura de IA da Oracle.
Ou seja... é como se a cada like, comentário ou compartilhamento que fazemos nas redes sociais ativassem uma parte da infraestrutura de dados e IA da Oracle. Ela está por trás de toda interação nas grandes redes.
Netflix cai comprar Warner?
A possível compra da Warner pela Netflix parece quase uma inversão da lógica natural do entretenimento. Durante décadas, imaginava-se que seriam os grandes estúdios tradicionais, com suas marcas históricas, quem engoliriam as empresas de streaming. Agora, o movimento se inverte: a plataforma digital que nasceu como outsider pode assumir o controle de um dos maiores conglomerados de Hollywood.
Esse cenário mostra a mudança radical na origem do poder. O que antes vinha dos estúdios, do cinema e da TV a cabo, hoje está no streaming, na distribuição digital, na capacidade de reunir milhões de assinantes em escala global e nos dados que orientam produção e consumo. A Netflix, que começou como uma locadora online, estaria prestes a sentar-se no trono que sempre pertenceu aos gigantes.
Para a Warner, que carrega marcas como HBO, DC e CNN, a crise de endividamento e a dificuldade em se adaptar ao novo modelo de negócios abriram espaço para um eventual movimento de venda. Para a Netflix, a oportunidade é clara: controlar franquias consagradas, expandir seu catálogo com propriedade intelectual de peso e consolidar seu domínio sobre o presente e o futuro do entretenimento.
A inversão é simbólica e poderosa. Se concretizada, será não apenas uma transação bilionária, mas o marco definitivo de que a lógica do entretenimento mudou. O digital não apenas venceu, agora ele consome seus antigos mestres.
Ajuste no cardápio.
O Olive Garden, conhecida rede de restaurantes italianos, precisou fazer um ajuste inusitado no seu cardápio. Eles criaram um novo menu, com pratos menores, mais saudáveis e mais baratos.
Sabe o motivo disso? Canetas emagrecedoras. O Olive Garden começou a perder clientes por conta dos pratos fartos e caros, servidos para pessoas que agora têm o apetite menor por conta dos tratamentos contra obesidade.
Eles também constataram que grande parte deste público estava indo ao restaurante e pedindo o "menu kids" ao invés dos pratos normais. Então, seguiram no sentido de fazer o que era óbvio: ajustar o cardápio.
Os primeiros testes foram "encorajadores", como disse o CEO do Olive Garden. Bom... se você já me segue há um tempo aqui, sabe que isso não é nenhuma grande novidade. Era um movimento esperado, aliás.
A crise do visto H-B1.
Trump anunciou novas regras para o visto H-1B, incluindo uma taxa de até US$ 100 mil por aplicação. A medida encarece a entrada de profissionais estrangeiros altamente qualificados no mercado americano.
Para as big techs, isso representa custos maiores e incertezas na hora de contratar talentos globais em áreas como IA, engenharia e ciência de dados. O risco é travar projetos que dependem dessa mão de obra.
Outro efeito pode ser a migração de centros de pesquisa e inovação para fora dos EUA. Se contratar no país ficar caro demais, empresas buscarão alternativas em outros mercados.
Há também quem veja um lado positivo: estimular a formação de profissionais locais. Mas, no curto prazo, a mudança pressiona a competitividade das big techs em um setor onde velocidade é tudo.