Neymar e Pelé, Jeff Bezos CEO, Ford na Amazon e Alerta de Thiel
Bom dia. Hoje é 18 de novembro. Nesse mesmo dia, em 1878, Thomas Edison registrou a patente do fonógrafo, primeiro aparelho capaz de gravar e reproduzir som. A partir dali nasceu toda a indústria musical, podcasts e a cultura de áudio.
Neymar maior que Pelé?
Maior que Pelé o Neymar não é. Mas agora já não está errado dizer que Neymar é “dono” de Pelé. Segundo o UOL, o pai de Neymar vai anunciar oficialmente a compra da marca Pelé e o direito de explorá-la.
O valor pago pelos direitos sobre a marca Pelé foi de US$ 18 milhões, cerca de R$ 95 milhões. A marca pertencia a agência Sports 10, baseada nos Estados Unidos. Ela tinha o direito sobre sua exploração comercial.
A ideia da família Neymar é fazer com que a marca Pelé fique mais forte. Eles pretendem criar produtos licenciados junto com o Santos e conectar o nome de Neymar Jr, ampliando o alcance global das duas marcas.
É a chance de reposicionar a marca do Rei em mercados globais, ativar parcerias internacionais, lançar colaborações com grandes clubes e marcas e transformar Pelé em um ativo cultural da nova economia do futebol.
Jeff Bezos volta a ser CEO
O fundador da Amazon sentou de novo na cadeira de CEO. Mas não é como CEO da Amazon, mas sim como líder de uma nova startup de inteligência artificial chamada Project Prometheus. Ela tem como foco a "IA física".
Imagina que a IA é como um cérebro muito esperto que vive dentro de computadores. Até agora, esse cérebro só conseguia pensar e falar. Ele respondia perguntas, fazia textos, desenhava imagens, mas não “tocava” no mundo de verdade.
A IA física é quando esse cérebro ganha um corpo. Pode ser um robô, um braço mecânico, um carrinho que anda sozinho, um drone… qualquer coisa que consiga mexer, andar, pegar, construir ou ajudar no mundo real.
É isso o que a nova empresa de Jeff Bezos faz. Ele reuniu um time de mais de 100 pessoas, vindas do Google, da OpenAI, da Meta… Parece que Jeff reuniu um grupo extraordinário de pessoas para dar um “vida” à inteligência artificial.
Compre seu Ford na Amazon
A Ford fechou parceria com a Amazon para permitir que suas concessionárias vendam seminovos certificados diretamente dentro da maior vitrine digital do mundo. É a experiência de comprar um carro como quem compra um smartphone: simples, rápida e totalmente integrada.
O processo vai do financiamento à papelada, passando pelo agendamento da retirada, tudo digital. Os veículos seguem padrões rígidos de inspeção, vêm com garantiae ainda contam com política de devolução. É uma fusão rara entre confiança de montadora e conveniência de e-commerce.
A novidade já está ativa em cidades como Los Angeles, Seattle e Dallas, com mais de 160 revendas Ford entrando na jogada. E isso mostra um movimento claro: as montadoras estão entendendo que o consumidor quer menos fricção, mais transparência e uma jornada tão fluida quanto o resto da internet.
E tem mais. Essa é a resposta da Ford ao avanço da Hyundai (com carros novos) e da Hertz (com usados) dentro da Amazon. Agora, os seminovos ganham palco num ambiente de escala global, o que pode redefinir não só o mercado de usados, mas a forma como a gente compra carros daqui pra frente.
Mais um sinal?
Peter Thiel apertou o botão de ejetar. Seu fundo, o Thiel Macro, zerou completamente a posição em Nvidia, segundo os documentos mais recentes. Não é qualquer investidor: é um dos nomes mais influentes do Vale do Silício, alguém que raramente faz movimentos sem cálculo.
Dias antes, quem tomou a mesma decisão foi o SoftBank, que vendeu toda a sua participação na Nvidia. Duas saídas consecutivas, vindas de gigantes que historicamente apostam no futuro da tecnologia, começam a levantar uma pergunta incômoda: estaria aparecendo a primeira rachadura na tese da “supervalorização da IA”?
Na prática, o efeito já apareceu nos números. A Nvidia perdeu cerca de US$ 600 bilhões em valor de mercado em apenas sete dias, uma correção rara até para padrões de big tech. Pode ser apenas volatilidade. Pode ser só o mercado respirando. Mas pode, também, ser o tipo de movimento que costuma anteceder uma mudança de ciclo.
É cedo para decretar qualquer coisa, mas um fato fica claro: quando SoftBank e Peter Thiel recuam ao mesmo tempo, não é barulho. É sinal. E, no meio dessa corrida pela inteligência artificial, talvez seja a hora de olhar para o tabuleiro com um pouco mais de frieza.






