5 anos de Pix: o novo sistema operacional
O Pix completou cinco anos. E, se você olhar com atenção, vai perceber que não estamos falando de um produto, mas de uma infraestrutura nacional. Uma engenharia invisível que redesenhou o fluxo do dinheiro e colocou o Brasil anos à frente de mercados que deveriam liderar esse jogo.
Em meia década, 170 milhões de brasileiros passaram a usar o Pix. São 42 bilhões de transações por ano e mais de R$ 1,5 trilhão movimentados todo mês. Nenhum sistema de pagamentos do mundo cresceu tão rápido, tão profundo e tão democrático. O Pix virou o DNA da economia brasileira.
E aqui está a virada: quando pagamentos viram commodity, o valor migra para o que você constrói sobre eles. Pix Parcelado, Pix Automático, Pix Garantido, Pix Internacional. A conversa deixa de ser sobre transações e passa a ser sobre modelos de negócio inteiros.
O Pix virou o sistema operacional do mercado financeiro. E todo sistema operacional opera no silêncio. Quem brilha é quem cria em cima dele. Nos bastidores, empresas como a QI Tech, que já processou mais de R$ 600 bilhões em Pix, sustentam essa revolução sem que o usuário perceba. É o invisível funcionando tão bem que desaparece.
Cinco anos depois, o Pix não é o futuro. É o padrão. Ele incluiu milhões de brasileiros, liberou negócios antes travados pela burocracia e empurrou o país para o topo do ranking global de pagamentos instantâneos, não como seguidor, mas como referência.
E aqui vai a provocação final: o Pix não mudou só como o dinheiro circula. Mudou quem pode participar da economia. O impacto cultural, social e tecnológico disso ainda está sendo medido. O Pix virou a infraestrutura oculta que sustenta o país e a base da próxima década de inovação brasileira.
A questão não é se o Pix mudou o jogo. A questão é: quem vai jogar o novo jogo que ele abriu?




Acho que vale a pena citar a competência de nosso Bacen em colocar o Brasil no mapa dos pagamentos instatâneos e agradece ao Faster Payments Service (FPS) do Reino Unido, lançado em 2008, que foi o primeiro modelo 24/7, liquidação quase imediata para transferências de varejo e
à Índia que criou o UPI (Unified Payments Interface) em 2016, que mudou o jogo.