2x1 no Itaú, Nike Ciborgue, Ecossistema Xiaomi, Cirurgião da Tesla e Novela TikTok
Bom dia! Hoje é 27 de outubro. Nesse mesmo dia, em 1954, a Texas Instruments lançou o primeiro transistor comercial feito de silício. Esse avanço revolucionou a indústria da eletrônica e abriu o caminho para os chips e para a computação moderna.
Jornada 2 por 1 no Itaú
Lembra das mil demissões do pessoal do home office do Itaú? O CEO do banco revelou que parte dos colaboradores desligados confessou trabalhar para outras empresas durante o home office. É o tipo de história que mostra como o “novo trabalho” ainda está sendo compreendido... e muitas vezes, mal interpretado.
O home office deu liberdade, mas também trouxe um teste de integridade. Trabalhar de casa não é fazer o que quiser. É entregar o que prometeu. A confiança virou a nova moeda do trabalho. E quando ela se quebra, não há política de RH que conserte.
O ponto é que a produtividade não se mede por horas logadas, mas por impacto. Muitos confundiram autonomia com ausência de limites. E acabaram perdendo o essencial: a credibilidade. Em um mundo onde reputação é tudo, isso custa caro.
O episódio do Itaú é um sinal de alerta não só para empresas, mas para todos nós. A tecnologia permite trabalhar de qualquer lugar, mas a ética ainda precisa estar em todos os lugares.
Nike na direção dos ciborgues
Ciborgue é, por definição, um ser híbrido entre o biológico e o tecnológico. Na teoria, quando um humano se torna um ciborgue ele pode ter mais potência, porque soma sua força à força da máquina.
É com base nisso que a Nike criou o Project Amplify, um tênis robótico com motor acoplado que dá impulso a cada passo, como se fosse um segundo par de panturrilhas. É o primeiro calçado motorizado do mundo.
Isso marca o início de uma nova fase da Nike: a das inovações biotecnológicas. A companhia está testando também uma linha “neurocientífica” de roupas e calçados inteligentes, com sensores que monitoram o corpo em tempo real.
Enquanto o mundo ainda discute o limite da IA, a Nike parece estar criando algo mais profundo: uma inteligência física. Um novo tipo de corpo, aumentado pela tecnologia. E talvez o verdadeiro “atleta do futuro” não seja mais o mais forte, mas o mais conectado.
Humano + Carro + Casa
A Xiaomi está tentando algo que poucas empresas ousaram: unificar o ser humano, o carro e a casa em um mesmo ecossistema inteligente. A ideia é que tudo esteja conectado, criando uma vida integrada, onde cada interação gera dados, aprendizado e personalização contínua.
A Xiaomi quer transformar o smartphone em um “centro pessoal de computação”, o carro em um “espaço móvel inteligente” e o lar em um “espaço de vida inteligente”. Não se trata apenas de vender produtos, mas de construir um sistema operacional que conecta tudo.
Por trás dessa visão está a convicção de que o futuro não será feito de dispositivos isolados, e sim de ecossistemas. A fronteira entre o digital e o físico vai desaparecer, e a Xiaomi quer ser o ponto de convergência dessa nova era, onde o dado é o novo oxigênio e a inteligência flui entre humano, máquina e espaço.
Em outras palavras, o que a empresa está projetando não é só tecnologia. É uma nova anatomia digital do cotidiano. Um mundo onde o carro conversa com a casa, a casa entende o corpo e o corpo se torna a senha de tudo.
Dr. Optimus, Cirurgião Geral
Elon Musk disse que os robôs da Tesla, os Optimus, poderão se tornar “cirurgiões incríveis” no futuro. A ideia parece ficção científica, mas vem ganhando forma. Hoje, o Optimus já é capaz de andar, pegar objetos delicados e reconhecer pessoas.
O próximo passo é dar a ele precisão cirúrgica. E, segundo Musk, isso é apenas questão de tempo. O plano é transformar o robô em algo que vai além das fábricas e das tarefas domésticas. A Tesla quer colocá-lo no centro do cuidado humano.
Um robô que opera, auxilia médicos e executa tarefas que exigem extrema precisão. É a fusão entre inteligência artificial, robótica e medicina, o tipo de fronteira que muda a história da tecnologia.
Mas claro que há uma distância grande entre promessa e realidade. Até agora, o Optimus só realizou tarefas básicas. Ainda assim, é impossível ignorar o rumo das coisas: a Tesla não está apenas construindo robôs, está desenhando um novo tipo de profissional.
Fim da novela?
Donald Trump e Xi Jinping devem fechar nesta quinta-feira o acordo definitivo sobre o TikTok, segundo o secretário do Tesouro dos EUA. O encontro será na Coreia do Sul e deve pôr fim à incerteza sobre o futuro do app no país.
O TikTok estava ameaçado de ser banido dos Estados Unidos, mas o acordo prevê uma estrutura em que parte da operação americana passa a ter controle local, um meio-termo entre segurança nacional e diplomacia econômica.
A jogada tem peso geopolítico. O que está em jogo não é só um aplicativo, mas o controle sobre dados, atenção e influência global. No fim das contas, o TikTok virou símbolo da nova guerra fria tecnológica.







