Sopro da IA: a OpenAI foi o ponto inicial da nova revolução tecnológica
Se a Revolução Industrial moldou os últimos séculos, a Inteligência Artificial está desenhando o próximo. E nesse novo capítulo da humanidade, a OpenAI surge como a grande árvore: suas raízes profundas deram origem a galhos que hoje florescem em diferentes direções, carregando consigo o DNA da maior transformação dos últimos 200 anos.
Fundada com a ambição de democratizar a IA, a OpenAI não apenas criou produtos revolucionários como o ChatGPT, mas também formou mentes que, ao deixar a organização, decidiram plantar suas próprias sementes.
É quase uma genealogia da tecnologia: Elon Musk, que rompeu com a OpenAI, fundou a xAI, hoje avaliada em US$ 200 bilhões. Os irmãos Dario e Daniela Amodei, ex-líderes técnicos, criaram a Anthropic, que já alcançou o impressionante valor de US$ 187 bilhões. Aravind Srinivas, ex-pesquisador da OpenAI, fundou a Perplexity, avaliada em US$ 20 bilhões, enquanto Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, agora lidera a Thinking Machines, já avaliada em US$ 12 bilhões.
O que vemos é um efeito dominó raro na história: de um único ponto de partida, brotou uma geração inteira de empresas que estão definindo o presente e o futuro da inteligência artificial. A OpenAI foi o celeiro de talentos e visões; seus ex-líderes agora escrevem novos capítulos, competindo, colaborando e expandindo os limites do que é possível.
Essa árvore da IA não para de crescer. E, assim como na Revolução Industrial, que transformou fábricas, cidades e economias, a revolução da inteligência artificial está redefinindo trabalho, poder e sociedade. A diferença é que, desta vez, tudo acontece em tempo real, na velocidade dos algoritmos.