Seria esse o grande plano da Apple?
A Apple e a SpaceX podem estar prestes a redefinir o futuro da conectividade móvel. Rumores indicam que o iPhone 18, previsto para 2026, poderá oferecer internet 5G via satélite, diretamente pela rede Starlink. Hoje, o iPhone já usa satélites apenas para enviar mensagens de emergência, mas essa nova fase abriria acesso total à internet, em qualquer lugar do planeta - de um voo sobre o Pacífico ao meio do deserto do Saara - sem depender de torres de celular ou Wi-Fi.
Se confirmada, a parceria entre Apple e Elon Musk seria um golpe estratégico no setor de telecomunicações. Operadoras como Claro, Vivo, Tim, AT&T e Verizon veriam o próprio modelo de negócio ameaçado, já que a dependência de antenas terrestres perderia relevância. A Starlink, com mais de 650 satélites “Direct-to-Cell” em órbita e planos de lançar outros 15 mil, tem a infraestrutura necessária para dar esse salto. Para a Apple, isso significaria transformar o iPhone em um dispositivo “sempre conectado”, um diferencial que nenhuma concorrente possui.
Além da inovação técnica, essa união teria um peso simbólico. Seria a primeira grande aproximação entre Elon Musk e Tim Cook e uma jogada capaz de unir duas das marcas mais poderosas do planeta em torno de uma visão comum: uma internet global, contínua e independente das fronteiras físicas. A Apple ganharia autonomia tecnológica e a Starlink, visibilidade e escala.
Se o plano se concretizar, o iPhone deixará de ser apenas um smartphone para se tornar um portal universal de conexão. E o mundo das telecomunicações, da forma que conhecemos, talvez nunca mais seja o mesmo.



