Algumas universidades americanas são muito conhecidas por conta dos seus alunos empreendedores. Mark Zuckerberg, por exemplo, começou o Facebook em Harvard. Já o Google deu seus primeiros passos na Universidade de Stanford.
Essa “cultura do empreendedorismo” nas universidades americanas gera muito dinheiro. Se Stanford fosse um país e a soma da receita anual das empresas criadas por seus ex-alunos fosse o PIB, a universidade seria a 8ª maior economia do mundo.
Todo esse movimento de empreendedorismo nas universidades americanas se retroalimenta, já que os fundadores das maiores empresas doam dinheiro para fortalecer o ambiente acadêmico, o que acaba gerando um ciclo virtuoso.
Mas hoje estamos aqui para falar de outro elo importante dessa cultura: os professores. Eles têm papel fundamental nessa “roda”, seja através do seu conhecimento, conexões, incentivo e… dinheiro.
Quero destacar aqui o caso de David Cheriton, que em 1998 conheceu 2 alunos de Stanford, que estavam criando uma empresa de tecnologia. Larry Page e Sergey Brin estavam desenvolvendo um algoritmo para realizar buscas na internet.
O professor Cheriton ouviu a ideia dos garotos e decidiu ser mentor deles. Mas além disso, decidiu também fazer um cheque de US$ 100 mil dólares para que os jovens pudessem avançar no desenvolvimento do software.
E foi nesse momento que sua vida mudou. O professor David Cheriton tornou-se o primeiro investidor formal do Google, junto com um ex-aluno de Stanford, que também investiu outros US$ 100 mil dólares.
David Cheriton tem hoje uma fortuna de US$ 15,9 bilhões. Apesar de ser a 156ª pessoa mais rica do mundo, ele continua morando na mesma casa há 30 anos, em Palo Alto, e tem o hábito curioso de cortar seu próprio cabelo.
Essa história, apesar de extraordinária, tem uma lição importante: um ambiente que favorece o empreendedorismo torna-se muito virtuoso e fortalece todos os elos: alunos, professores, a própria universidade e seus ex-alunos.
Atualmente, David é Professor Emérito de Ciência da Computação na Universidade de Stanford. Ele lidera um grupo de pesquisas com foco em sistemas distribuídos de alto desempenho e comunicação de computadores em alta velocidade.
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