Nubank Lucra Muito, Shopee Vem Forte, Entrelinhas no Instagram, ChatGPT Fatura Alto e Nova Fábrica Chinesa
Bom dia! Hoje é 18 de agosto. Nesse mesmo dia, em 1960, a American Express lançou o primeiro cartão de crédito de plástico do mundo, substituindo os cartões de papel. Esse foi um passo importante para a indústria financeira global.
Nubank: a máquina de lucros!
Quem diria que um banco que muitos ainda questionavam se conseguiria dar lucro se transformaria num verdadeiro gigante rentável? No 2º trimestre de 2025, o Nubank deixou qualquer suspeita no passado com números dignos de aplausos:
Lucro líquido histórico de US$ 637 milhões, um salto de 42% comparado ao mesmo período de 2024 — o maior lucro trimestral da fintech até hoje.
ROE (que é a rentabilidade do banco) de 28%, superior inclusive ao Itaú, que registrou cerca de 22%. Ou seja, o Nubank entrega mais performance.
Receita líquida também recorde, de US$ 3,7 bilhões, 40% acima dos números do mesmo trimestre do ano passado, mostrando um avanço significativo.
Vale lembrar, como eu já disse por aqui, que o Nubank está se equipando para começar a escalar globalmente, indo além de México e Colômbia, onde já atua hoje. Em breve, o “roxinho” poderá ser visto nos EUA e na Europa. Fique de olho.
A Shopee continua acelerando forte
A Shopee, controlada pela Sea Limited, está acelerando sua ofensiva no Brasil, segundo o relatório do Bradesco BBI após os resultados do 2º trimestre de 2025. O movimento acirra a disputa com o Mercado Livre, que segue líder por aqui.
Seu crescimento impressiona: compradores ativos mensais subiram mais de 30% em relação a 2024, acima do avanço de 25% registrado pelo Mercado Livre na América Latina. Além disso, a Shopee reduziu custos logísticos em 16% e diminuiu em dois dias o prazo médio de entrega.
A empresa também aprimorou sua operação financeira: dobrou o número de usuários das soluções digitais e recebeu aprovação inicial do Banco Central para uma nova licença de financiamento. Essas iniciativas mostram como os e‑commerces chineses investem pesado em infraestrutura e serviços para ganhar terreno.
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GWM diz que vai fabricar 30 mil carros no Brasil
A nova fábrica da GWM no interior de São Paulo estreia com capacidade para montar 30 mil veículos por ano, com meta de alcançar 50 mil até 2028. O investimento no Brasil prevê R$ 10 bilhões ao longo dos próximos dez anos.
Essa instalação cria um forte impacto econômico na região. A unidade já emprega cerca de 600 pessoas e projeta chegar a 1 mil antes de 2026. Além disso, um centro de pesquisa local será inaugurado, com 4.000 m² e foco em motores híbridos e adaptação dos carros ao público brasileiro.
O plano de nacionalização é ambicioso: pretende-se atingir 60% de componentes produzidos localmente até 2026. Inicialmente, a montagem inclui pintura, solda, verniz e ajustes de sistemas ADAS. No futuro, a ideia é expandir para motores, inversores e módulos fabricados no país.
Essa nova fábrica simboliza uma virada de chave para os carros chineses no Brasil. Se antes eles eram vistos com desconfiança, agora chegam com tecnologia de ponta, investimentos bilionários e produção local, mostrando que vieram para competir de igual para igual com as montadoras tradicionais.
O aplicativo do ChatGPT gera muito dinheiro
O aplicativo móvel do ChatGPT já atingiu a marca de US$ 2 bilhões em gastos acumulados por consumidores desde seu lançamento em maio de 2023, conforme levantamento da Appfigures. Esse montante é cerca de 30 vezes maior do que a soma dos gastos de usuários com apps rivais como Claude, Copilot e Grok.
Em 2025, o app teve um desempenho explosivo: de janeiro a julho, gerou US$ 1,35 bilhão, um salto de 673% em comparação com o mesmo período de 2024. Isso equivale a cerca de US$ 193 milhões por mês, significativamente acima dos US$ 25 milhões mensais registrados no ano anterior.
O valor médio que cada instalação do aplicativo gera globalmente é de US$ 2,91. Esse valor representa a média do que cada usuário que baixa o app acaba gastando ao longo do tempo, um indicador poderoso da sua monetização.
