Neymar Vitaminado, Volks com Armas, TikTok Bilionário, Robôs na Amazon, Prisão Virtual.
Confira os principais fatos do dia.
Quinta-feira, dia 13 de março. Mais uma edição da newsletter Entrelinhas. Já viu minha entrevista com David Vélez, do Nubank? Se ainda não, clica aqui!
Neymar Vitaminado
Desde que voltou para o Santos, Neymar acumula mais contratos publicitários do que gols. O último grande lance foi a parceria fechada com a farmacêutica Cimed, fabricante da marca de vitaminas Lavitan.
Neymar será embaixador da nova família de produtos Lavitan, focados na prática de atividades esportivas. Serão isotônicos, produtos efervescentes e pastilhas. O contrato tem duração de 3 anos.
Essa não é a primeira investida de Neymar no mundo fitness e de suplementação. Ele lançou recentemente a marca Next10, que vende whey protein e creatina, e está envolvido nos rumores da compra da rede de academias Ironberg.
A marca Neymar é muito forte. O jogador brasileiro tem mais de 229 milhões de seguidores no Instagram e é conhecido mundialmente. Para a Cimed, é uma oportunidade para crescer ainda mais rápido.
TikTok Bilionário
Zhang Yiming, fundador da ByteDance, é a pessoa mais rica da China. Ele tem uma fortuna pessoal de US$ 65 bilhões e está no meio de uma disputa global. Sua empresa é dona do TikTok, uma das maiores redes sociais do mundo.
Silenciosamente a ByteDance está se tornando um player muito relevante no mundo da IA. Seu chatbot, chamado Doubao, tornou-se o segundo mais popular do mundo em número de usuários ativos mensais. Você já ouviu falar dele?
Vale lembrar que o TikTok foi alvo de Donald Trump nos primeiros dias do seu mandato e está operando nos EUA por força de decreto presidencial, até que uma empresa americana compre até 51% do negócio.
Pelo que foi determinado, a partir de 20 de janeiro o TikTok teria 75 dias para encontrar um novo dono ou seria desligado nos EUA, sendo excluído das lojas de aplicativos e bloqueado em todo território americano.
2 pra 1
A Amazon já conta com 800 mil robôs em seus centros de distribuição, operando ao lado de funcionários humanos. A empresa acaba de anunciar a ampliação do uso de IA e automação, buscando reduzir custos e acelerar entregas.
A Amazon já investiu US$ 146 bilhões em infraestrutura para otimizar operações. A adoção de robôs permitiu reduzir o tempo de processamento de pedidos em 25%. gerando eficiência, melhorando previsibilidade e fluxo operacional.
Com a crescente automação, o impacto na força de trabalho é inevitável. A empresa já emprega 1,5 milhão de pessoas, numa proporção atual de 2 humanos para 1 robô. Em 2027, espera-se que esta relação chegue perto de 1 pra 1.
A ampliação do uso de robôs e IA em larga escala é um sinal do futuro do varejo e logística. Empresas que não investirem nessa transformação podem perder competitividade. E o modelo da Amazon se consolida como referência global.
Smart Sampa
O programa Smart Sampa, implementado pela Prefeitura de São Paulo, tem se destacado na utilização de reconhecimento facial para aprimorar a segurança pública. Desde novembro, o sistema já auxiliou na prisão de 747 foragidos.
O sistema tem 20 mil câmeras espalhadas pela cidade, utilizando um banco de dados biométricos faciais. Além disso, o sistema conta com acesso ao sistema Córtex do Governo Federal, permitindo a identificação de veículos roubados.
Apesar do número expressivo, ele é mínimo perto do que existe na China. Por lá existe 1 câmera de monitoramento para cada 3 chineses. O país tem o maior sistema de monitoramento biométrico facial do planeta.
O uso de tecnologias de reconhecimento facial levanta debates sobre privacidade e vieses algorítmicos. É importante que haja regulamentação adequadas para garantir que essas ferramentas sejam utilizadas de maneira justa e eficaz.
Volkswagen fabrica armas?
A Volkswagen pode retomar a produção de veículos militares para o exército alemão, marcando um retorno a um setor que já fez parte de sua história. A decisão estaria ligada ao aumento da demanda por reforço na defesa europeia.
Essa movimentação ocorre em um momento de crescimento dos investimentos na indústria bélica, impulsionados por tensões geopolíticas. A Alemanha tem aumentado seu orçamento militar para fortalecer a capacidade logística das forças.
Ainda não há confirmação oficial sobre quais modelos seriam desenvolvidos, mas a empresa já produziu veículos militares no passado. Com fábricas ociosas por conta da queda nas vendas de carro, seria uma saída comercial.
Esse retorno ao segmento militar pode gerar impactos econômicos e estratégicos, tanto para a Volkswagen quanto para a indústria automobilística alemã. O que isso significa para o futuro da montadora?