Musk e Zuck, Estagiário X IA, Nvidia no Automotivo, Trabalho de Mentirinha e 14 anos de Tim Cook
Bom dia! Hoje é 25 de agosto. Neste dia, em 2011, Steve Jobs renunciou ao cargo de CEO da Apple devido a problemas de saúde, passando o comando para Tim Cook.
Musk e Zuck serão sócios?
Em uma reviravolta inesperada no mundo da inteligência artificial, documentos judiciais revelam que, em fevereiro de 2025, Elon Musk tentou convencer Mark Zuckerberg a participar de uma proposta para comprar a OpenAI.
O objetivo, segundo o processo, era reunir recursos para controlar a empresa que ajudou a fundar. Porém, o CEO da Meta recusou qualquer envolvimento e a proposta foi rejeitada pela OpenAI. O valor proposto foi de US$ 97 bilhões.
Esses documentos fazem parte da batalha judicial entre Musk e OpenAI sobre a mudança da organização de um modelo sem fins lucrativos para um com fins lucrativos. A disputa continua acontecendo.
Essa tentativa de aliança improvável ressalta como a corrida pela supremacia em IA não conhece limites - até mesmo rivalidades de longa data podem ser deixadas de lado em nome da influência e poder no setor.
“Substituir juniores por IA é burrice”
Em uma conversa recente de podcast, Matt Garman, CEO da AWS, fez uma declaração impactante: substituir funcionários júnior por inteligência artificial é “uma das coisas mais burras que já ouvi”.
Ele reforçou que os juniores são geralmente os funcionários mais baratos e os que mais se engajam com ferramentas de IA - ao contrário de profissionais mais experientes, que tendem a resistir à novidade.
Garman ainda levantou uma reflexão importante: como será daqui a 10 anos, se não houver ninguém com experiência acumulada? Ele defendeu a continuidade da contratação de recém-formados.
Isso é um alerta importante para aqueles que acumularam experiência ao longo do tempo, mas tornaram-se barreira para a implementação de IA e outras tecnologias. Talvez seja a hora da “vingança” dos estagiários!
Nvidia entra no mercado automotivo
A Nuro, startup de tecnologia de veículos autônomos com sede na Califórnia, acaba de captar US$ 203 milhões em uma nova rodada de investimentos, elevando sua avaliação para US$ 6 bilhões.
Entre os novos investidores estão Nvidia (que agora participa como sócia) e Uber, além de fundos tradicionais como T. Rowe Price, Fidelity e Tiger Global. Esse é um movimento interessante, que pode estar antecipando uma tendência.
Inicialmente voltada para robôs de entrega, a Nuro já diversificou o foco e agora licencia sua tecnologia “Nuro Driver” para veículos robóticos, frotas e carros pessoais, incluindo uma parceria com a Lucid para implantar 20 mil carros autônomos já partir de 2026.
Existe uma visão de que, em breve, haverá espaço para um “Windows dos Carros”, ou seja, um sistema operacional que será implementando nos veículos de diversas montadoras, gerenciando os sensores e sistemas de direção autônoma.
Você pagaria pra “fingir” que trabalha?
Diante de uma taxa de desemprego juvenil acima de 14 %, muitos jovens na China estão pagando diariamente cerca de30 e 50 yuans (R$ 22 a R$ 38) para frequentar escritórios que simulam ambientes de trabalho reais. São espaços equipados com mesas, Wi‑Fi, café, almoço e até tarefas fictícias.
Essa iniciativa tem vários objetivos:
Manter uma rotina estruturada, melhorar a autodisciplina e, de quebra, enviar fotos “com ar profissional” para tranquilizar família e mostrar que está se esforçando.
Aliviar a pressão social de quem está desempregado, afirma o proprietário da “Pretend to Work Company”: “Não vendo uma estação de trabalho, mas a dignidade de não ser uma pessoa inútil.”
Atender exigências acadêmicas: cerca de 40 % dos frequentadores são recém-formados que precisam apresentar prova de estágio para conseguirem o diploma.
Em grandes centros como Shenzhen, Xangai, Wuhan, Nanjing, Chengdu e Kunming, essa prática tem se espalhado, funcionando simultaneamente como coworking, terapia social e estrutura emocional.
Tim Cook completa 14 anos à frente da Apple
O desafio de suceder Steve Jobs parecia impossível, mas os números falam por si:
+2 bilhões de iPhones vendidos desde então
+US$ 3 trilhões em receita acumulada
+1.900% de retorno nas ações
+US$ 3,3 trilhões em valor de mercado
Sob sua liderança, a Apple não apenas sobreviveu: tornou-se uma das empresas mais valiosas do mundo e um símbolo de execução impecável em escala global.