Kalunga é TV, Água Chinesa, Morango do Amor, Chefe de IA da Meta e Musk sem Crédito
Hoje é 28 de julho, segunda-feira. Estamos na reta final do mês 7 de 2025. Torço para que você esteja no caminho certo para atingir seus principais objetivos!
Kalunga agora é canal de esportes
O Grupo Kalunga, mais conhecido pelas lojas Kalunga, de papelaria, agora também é canal de TV. A empresa acaba de lançar o X-Sports, canal dedicados a esportes que já nasce com uma grade de programação de dar inveja.
A empresa licenciou o direito de transmissões dos seguintes torneios de futebol: Premier League (Inglaterra), LaLiga (Espanha), Serie A (Itália), Liga Portugal, EFL Champions (2ª divisão da Inglaterra), Copa do Rei da Espanha e Copa da Alemanha.
O principal negócio do grupo é a rede de lojas Kalunga, com 225 unidades. Além dela, o grupo também é dono da Spiral, empresa gráfica que fabrica mais de 700 produtos, dentre eles cadernos, agendas, fichários e materiais de escritório.
A inspiração da kalunga é o antigo Esporte Interativo, que hoje é o TNT Sports. Esse movimento reforça o poder das máquinas de atenção. O poder de negócios que existe por trás da audiência é o que realmente interessa!
O poder da água
As empresas de tecnologia da China são gigantescas: Alibaba, Tencent, ByteDance, WeChat, Xiaomi, Huawei e muitas outras. Além disso, existem as montadoras enormes como BYD e GWM.
Porém, nenhum dos donos dessas empresas foi páreo para Zhong Shanshan, a pessoa mais rica da China. Ele tem uma fortuna de quase US$ 70 bilhões e seu negócio é vender água. Sim, uma empresa de água mineral.
A empresa é a Nongfu Spring e, além de água mineral, vende chás prontos, bebidas funcionais e sucos. Quando estive na China, há alguns meses, pude perceber a presença incrível dos produtos da marca por todos os lados.
Existe um crescimento forte das empresas que vendem o “básico”. A empresa que mais gera receita no mundo é o Walmart, um supermercado. A que mais tem lucro é a Saudi Aramco, de petróleo. O digital é legal, mas o básico é essencial.
O poder de escala do iFood
O iFood levou o Morango do Amor de 830 para mais de 10.300 restaurantes em apenas um mês, um salto de 1 140 % que mostra como a plataforma consegue ampliar rapidamente a oferta e democratizar tendências gastronômicas.
Em paralelo, os pedidos passaram de 11.000 em junho para 275.000 em julho, totalizando mais de 524.000 unidades vendidas — prova de como o alcance e a conveniência do app impulsionam a demanda quase que instantaneamente.
Para pequenos restaurantes e docerias, essa visibilidade significou um aumento expressivo de faturamento, transformando uma moda de nicho em uma oportunidade real, sem necessidade de grandes investimentos em marketing.
Esse exemplo reforça o poder de escala do iFood: com um simples clique, tendências virais se convertem em crescimento exponencial para parceiros, elevando tanto a diversidade do cardápio quanto o engajamento de consumidores.
O chefe da "super inteligência”
A Meta anunciou oficialmente Shengjia Zhao como Cientista-Chefe do seu Superintelligence Labs. A nomeação foi anunciada por Mark Zuckerberg, destacando que Zhao lidera a ciência da unidade desde o primeiro dia.
Zhao vem do OpenAI, onde foi um dos responsáveis por marcos como ChatGPT, GPT-4 e o modelo de raciocínio o1. Trabalhando agora sob a chefia de Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, ele definirá a agenda de pesquisa, formalizando um time que já recrutou nomes de ponta de DeepMind, Anthropic e Apple.
Para dar suporte a esses esforços, o Meta investiu pesado em infraestrutura de nuvem, preparando o cluster Prometheus de 1 gigawatt em Ohio - energia suficiente para abastecer 750.000 casas - o que permitirá treinos massivos de modelos de fronteira.
Com Zhao ao lado de Yann LeCun e Alexandr Wang, a Meta monta agora um trio de cientistas-chefes capaz de rivalizar com OpenAI e Google. Essa estrutura dupla - pesquisa de longo prazo e desenvolvimento de superinteligência - sinaliza a ambição da empresa em liderar a próxima onda de avanços em IA.
Perda de credibilidade
Existe um desgaste na confiança dos investidores em Elon Musk após resultados financeiros que não corresponderam às grandes promessas feitas pelo CEO. Apesar do histórico de visões ambiciosas, de robotáxis gerando renda enquanto os proprietários dormem até avanços disruptivos em autonomia, o foco agora voltou-se para os números concretos do segundo trimestre de 2025, deixando as expectativas em segundo plano.
No último trimestre, a Tesla reportou US$ 16,7 bilhões em receita automotiva, queda de 16,6 % em relação aos US$ 19,9 bilhões do mesmo período de 2024. Foi o segundo trimestre consecutivo de retração e, na semana do anúncio, as ações até ensaiaram alta de 3,5 %, mas fecharam com forte queda, acumulando perdas de 22 % no ano até agora.
Os analistas passaram a questionar o otimismo: o Canaccord Genuity reconhece potencial futuro nos robotáxis, mas alerta para a necessidade de melhoria imediata nos resultados; a Jefferies descreveu os lucros como “enfadonhos”; e o Goldman Sachs considerou o esforço atual de robotáxis ainda pequeno e limitado para justificar as projeções de Musk.
Entre os principais desafios estão a desaceleração nas vendas de veículos elétricos na Europa e na Califórnia, o fim dos créditos governamentais nos EUA, tarifas adicionais e a concorrência acirrada - seja da Waymo, da Alphabet, seja das montadoras elétricas chinesas. Esse cenário mostra que, para retomar a confiança, a Tesla precisará entregar resultados operacionais sólidos, não apenas promessas de futuro.
Bom dia meus morangos do amor