IA Poliglotas, Apple Aberta, "Dia do Fico" de Musk, Burger no Avião e Geração iPhone
Bom dia! Hoje é 21 de maio, quarta-feira. Tenho certeza que você vai ser surpreender com uma informação que eu trago hoje aqui na newsletter.
Você, poliglota
O Google Meet acaba de dar um salto impressionante na comunicação global. O novo recurso de tradução de fala em tempo real permite que participantes de videoconferências conversem em diferentes idiomas sem barreiras linguísticas.
A tecnologia, alimentada por um modelo de linguagem de áudio da DeepMind, traduz a fala enquanto preserva a voz, o tom e a emoção do orador original, criando uma experiência natural e fluida.
Diferente das legendas traduzidas, esse novo recurso reproduz a fala traduzida com a voz original do orador, mantendo nuances emocionais e entonações. A tradução ocorre com baixa latência, permitindo conversas em grupo quase em tempo real.
Inicialmente, o recurso está disponível em inglês e espanhol, com suporte para italiano, alemão e português previsto nas próximas semanas. Ou seja, pelo menos no mundo digital, as barreiras de língua não existem mais.
Apple Source
A Apple anunciou que permitirá que desenvolvedores de terceiros acessem seus modelos de linguagem da Apple Intelligence, marcando um avanço significativo em sua estratégia de inteligência artificial.
Inicialmente, a empresa disponibilizará modelos menores que operam diretamente nos dispositivos, com planos de expandir para modelos mais avançados no futuro. E isso é muito significativo. A Apple começa a ser open source.
A empresa sempre foi conhecida por seu ecossistema fechado e altamente controlado — do hardware ao software, passando por APIs, app stores e até linguagens de programação. Esse era o “DNA Apple”, de Steve Jobs.
Com essa abertura, a Apple busca recuperar o protagonismo no campo da IA generativa, oferecendo novas oportunidades para desenvolvedores e usuários. Novos tempos exigem quebras de paradigmas.
Diga ao povo que fico
No que está sendo chamado de seu "Dia do Fico", Elon Musk anunciou durante o Fórum Econômico do Catar que continuará liderando a Tesla pelos próximos 5 anos. Em tom bem-humorado, afirmou: "Só não posso ficar aqui se estiver morto"
A decisão vem em meio a questionamentos sobre seu envolvimento político e seu impacto na empresa. Musk reconheceu que pretende reduzir suas contribuições políticas futuras, após ter doado US$ 250 milhões à campanha de Trump.
O mercado reage bem quando Elon Musk reafirma seu compromisso com a Tesla. Especialmente quando essa afirmação vem acompanhada de um sinal de distanciamento dos temas políticos mais controversos.
A Tesla vem enfrentando desafios importantes: queda nas vendas na Europa, concorrência cada vez mais acirrada com os chineses e o “Risco Musk”, apontado oficialmente no balanço da companhia no último report trimestral.
Burger nas alturas
A tradicional escolha entre "frango ou massa" está dando lugar a opções mais modernas e populares. Companhias aéreas estão firmando parcerias com redes de fast food para oferecer refeições como hambúrgueres e pizzas nos voos.
Nos Estados Unidos, a Delta Air Lines iniciou uma colaboração com a Shake Shack, servindo cheeseburgers em voos domésticos de longa distância para passageiros da primeira classe. A United Airlines está indo no mesmo caminho.
No Brasil, a Azul Linhas Aéreas começou a oferecer fatias de pizza em voos diurnos com destino a Orlando e Fort Lauderdale, em parceria com a rede Pizza Prime. O consumidor cansou do que era oferecido e um novo padrão vai se estabelecendo.
Essa tendência reflete uma busca por inovação e melhoria na experiência do cliente, aproximando o serviço de bordo dos gostos contemporâneos dos passageiros. Quem não se reinventa corre o risco de ficar para trás.
Geração iPhone
O iPhone foi lançado em 2007. Desde então, o mundo passou por uma revolução silenciosa, mas profunda: o jeito de trabalhar, consumir, se informar e aprender mudou. O smartphone virou uma extensão do corpo. E o iPhone foi o ponto de virada.
Agora pense nisso: mais de 2 bilhões de pessoas nasceram depois dessa mudança. Elas são nativas da era mobile. Para elas, pedir um carro por aplicativo, usar reconhecimento facial ou chamar um robô para atendimento é normal.
Esse dado ajuda a entender o ritmo da inovação. Não se trata apenas de velocidade — mas de profundidade. Não basta acompanhar a mudança. É preciso entender que ela já criou uma nova humanidade.
E se tudo isso aconteceu em menos de 20 anos... O que a inteligência artificial será capaz de transformar até 2045? O futuro não está chegando. Ele já nasceu. Você está preparado para conviver com ele?