GPT-5 é Lançado, Tesla Desliga Dojo, Duolingo Dispara, Brasil Supera Japão em Elétricos e Trump Mira Chips
Bom dia! Hoje é 8 de agosto. Dia em que a inteligência artificial deu mais um salto evolutivo. Quem estiver pronto para aprender, vai garantir sua relevância!
OpenAI lança o GPT-5: o salto mais ambicioso da IA generativa
A OpenAI apresentou oficialmente o GPT-5, seu novo modelo de linguagem. Mais do que uma simples atualização, a nova geração promete avanços relevantes em raciocínio, memória e segurança. A arquitetura agora é multimodal de forma nativa, entendendo e combinando texto, imagem, áudio e vídeo de maneira fluida. Mais do que isso, o GPT-5 incorpora um recurso de long-term memory, permitindo que lembre informações de interações passadas com mais consistência e personalização.
No mercado, isso eleva o patamar competitivo. Com o Google reorganizando seu time de IA e a Meta ainda dependendo de ciclos de aprimoramento autônomo de seus modelos, a OpenAI volta a puxar a fila em performance e aplicabilidade. A movimentação também pressiona setores como educação, customer service e programação, onde a automação cognitiva pode se acelerar. E, claro, reacende discussões éticas sobre uso comercial massivo e concentração de poder computacional.
Tesla encerra o projeto Dojo e admite derrota silenciosa
Em um movimento inesperado, a Tesla desativou o Dojo, seu ambicioso supercomputador de treinamento de IA, anunciado por Elon Musk como peça-chave para o avanço do Full Self Driving (FSD). A decisão ocorre poucos dias após a empresa enfrentar queda brusca nas vendas no Reino Unido e indica que a estratégia de verticalização da IA automotiva não rendeu os frutos esperados.
Esse recuo mostra que, mesmo com os bilhões investidos, a Tesla talvez não consiga competir no mesmo ritmo das gigantes da IA generalista. Também sinaliza uma possível mudança de foco — de IA proprietária para parcerias com plataformas já estabelecidas. Para o mercado, é um lembrete de que promessas tecnológicas precisam de execução, e que a corrida dos carros autônomos ainda está longe do ponto de chegada.
Duolingo dispara na bolsa após avanço em IA educacional
A Duolingo registrou forte valorização de suas ações após divulgar resultados acima do esperado, impulsionados por inovações em IA. A empresa tem integrado grandes modelos de linguagem em sua experiência de aprendizagem, com tutores personalizados, feedbacks mais naturais e exercícios gerados dinamicamente para cada usuário.
O sucesso mostra que a IA não é só sobre eficiência, mas também sobre experiência. No caso da Duolingo, isso se traduz em retenção maior de alunos e possibilidade de escalar educação personalizada para milhões. Também sugere que setores como edtech, muitas vezes vistos como secundários na revolução da IA, podem virar protagonistas — com modelos de negócio que unem tecnologia de ponta e impactos sociais concretos.
Brasil ultrapassa o Japão em vendas de veículos elétricos
Um marco simbólico, mas relevante: o Brasil superou o Japão nas vendas de veículos elétricos em 2025, entrando para o grupo dos 5 maiores mercados globais do setor. Embora ainda haja desafios estruturais: como infraestrutura de recarga e incentivos fiscais, o salto mostra o apetite do consumidor por alternativas mais limpas e modernas.
Isso também reposiciona o Brasil geopoliticamente. Como produtor de lítio e dono de uma matriz energética majoritariamente renovável, o país tem potencial para integrar cadeias globais de valor mais verdes. Para empresas do setor automotivo, o sinal é claro: o Brasil deixou de ser um mercado apenas reativo. E agora pode influenciar tendências globais de mobilidade elétrica e produção sustentável.
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e confunde mercados
O ex-presidente Donald Trump declarou que aplicará tarifas de 100% sobre semicondutores estrangeiros. A proposta, contudo, veio sem detalhes técnicos, o que gerou confusão entre empresas de tecnologia e investidores. A medida pode atingir desde chips para celulares até componentes industriais, o que tornaria os EUA ainda mais dependentes de sua cadeia doméstica.
Para o mercado global, a ameaça é clara: uma nova era de protecionismo tecnológico. Isso pode gerar escassez, encarecimento de produtos e ruptura de parcerias comerciais. Também força países a reverem suas estratégias de soberania digital e incentivo à indústria local de semicondutores — uma corrida que já está em curso na China, Europa e, agora, na América Latina.