EuNicórnios, Privada Japonesa, Aumento com IA, Robôs Chineses, Empresas de 10 Trilhões
Bom dia! Hoje é 2 de junho, segunda-feira. Junho é o último mês do semestre e esta é a hora de fazer o último ajuste na rota para fechar bem a metade do ano!
IA ou Nada
O CEO do maior fundo soberano do mundo, Nicolai Tangen, deixou claro: quem não adotar a IA está fora do caminho das promoções. Segundo ele, o uso de IA não é opcional — é uma exigência para crescer profissionalmente dentro das empresas.
Tangen lidera um fundo de US$ 1,8 trilhão e tem sido enfático: “Se você não usar IA, nunca será promovido. Não conseguirá um emprego”. Desde 2022, ele tem defendido o uso de ferramentas de IA, treinamento e a criação da “cultura IA".
Essa postura reflete uma tendência crescente no mercado: a IA está se tornando um diferencial competitivo essencial. Profissionais que dominam essas ferramentas ganham agilidade, precisão e capacidade analítica.
Para quem deseja se destacar e avançar na carreira, a mensagem é clara: é hora de abraçar a inteligência artificial. Não se trata apenas de acompanhar a tecnologia, mas de liderar com ela. A luta é contra a irrelevância, lembre-se disso.
Empresas de 10 tri
Mary Meeker, renomada investidora de tecnologia e fundadora da gestora Bond, prevê que a inteligência artificial dará origem a empresas avaliadas em até US$ 10 trilhões — e nem todas estarão sediadas nos Estados Unidos.
Em entrevista ao Financial Times, Meeker destacou que o avanço da IA está descentralizando o domínio americano no setor, abrindo espaço para novos players globais. Essa visão reforça a tese de que estamos numa “guerra fr(ia)".
Segundo Meeker, o modelo de negócios da IA está em constante mudança, com o surgimento de modelos menores e mais baratos, treinados para casos de uso personalizados. Isso abre espaço para empresas de diferentes países.
Meeker acredita que a criação de riqueza oriunda da IA será extraordinária, com um mercado de cinco bilhões de usuários facilmente acessível. Essa visão reforça a ideia de que a IA está moldando uma nova era de inovação.
China Robótica
A China está liderando uma revolução na robótica humanoide, impulsionada por investimentos maciços - na ordem de US$ 138 bilhões - e uma estratégia nacional focada em inteligência artificial.
Startups como EngineAI, Unitree e AgiBot estão desenvolvendo robôs capazes de aprender tarefas complexas por meio de visão computacional e aprendizado de máquina. O rápido avanço - somado ao custo em queda - são fortalezas.
A China criou o programa "Made in China 2025", para focar em robótica. Esse esforço visa enfrentar desafios como a escassez de mão de obra, com a população em idade ativa prevista para diminuir em 22% até 2050.
Atualmente, a China já possui uma densidade de robôs industriais superior à da Alemanha e Japão, com 470 robôs por 10.000 trabalhadores em 2023 . Os robôs humanoides já estão fábricas de automóveis e instalações de cuidados para idosos.
EuNicórnio
Dario Amodei, CEO da Anthropic, deixou o mercado em alerta ao prever que, até 2026, veremos a primeira empresa avaliada em US$ 1 bilhão operada por apenas um único funcionário humano. Isso mesmo.
Com o avanço exponencial da IA, estruturas enormes poderão ser geridas com custo quase zero de mão de obra — substituindo atividades operacionais e analíticas por inteligência artificial.
Sam Altman, da OpenAI, já havia sinalizado esse futuro: empresas extremamente lucrativas com times mínimos, nas quais a IA executa quase tudo. E não é só teoria. Startups como a Cursor, focada em produtividade para desenvolvedores com IA, já captaram milhões de dólares com equipes de menos de 10 pessoas.
Mas o entusiasmo dos investidores contrasta com preocupações crescentes sobre desemprego em massa, concentração de riqueza e crises de confiança pública. Ninguém sabe o que vem pela frente, por isso é importante ficar atento a tudo.
Privada japonesa
O que começou como uma inovação no Japão nos anos 1980 agora virou símbolo de status nos EUA. Os Washlets da Toto — vasos sanitários com bidê embutido, assento aquecido, secagem e desodorização invadiram o mercado americano.
A pandemia acelerou a adoção: com a escassez de papel higiênico, muitos americanos buscaram alternativas mais higiênicas e tecnológicas. O resultado? As vendas da Toto nas Américas cresceram mais de oito vezes nos últimos cinco anos.
E mesmo com possíveis tarifas de importação, o CEO da empresa garante: os EUA serão o maior mercado de crescimento até 2027. O fenômeno já apareceu em especiais da Netflix e nas casas de artistas como Drake e DJ Khaled.
Mais de 40% dos americanos que reformam seus banheiros estão optando por modelos de vasos sanitários com recursos avançados. A cultura do conforto e da tecnologia no banheiro chegou para ficar.