Elon x Sam, Tri da Netflix, Empregos no Meli, Facebook sem Amigos, Papo com CEO do iFood
Quarta-feira, dia 16 de abril. Há exatos 70 anos o McDonald's abria sua primeira loja no formato de franquia. Isso marcou o início da expansão global da empresa.
Elon x Sam
OpenAI está desenvolvendo um protótipo de rede social nos moldes do X (ex-Twitter). O projeto ainda está nos estágios iniciais, mas já conta com um feed social integrado à geração de imagens do ChatGPT.
A movimentação levanta uma questão inevitável: será que Sam Altman está indo direto para o território de Elon Musk? A disputa entre os dois tem se intensificado nos bastidores.
Elon foi cofundador da OpenAI — e saiu rompido, dizendo que a empresa se afastou da missão original. Desde então, lançou a xAI e o Grok, e agora vê Sam pisando em mais um de seus terrenos: as redes sociais.
A rede social da OpenAI pode ser um app separado ou parte do ChatGPT. Contudo, se quiser vencer essa briga, a OpenAI precisará do que Musk já tem — dados em tempo real. Meta, X e TikTok são hoje fontes ricas de informação que treinam IAs em larga escala. Talvez a ideia da rede social seja, também, sobre isso.
Netflix no clube
A Netflix, maior plataforma de streaming do mundo, traçou metas ambiciosas para a próxima década: alcançar um valor de mercado de US$ 1 trilhão e dobrar sua receita para cerca de US$ 78 bilhões até 2030.
Para isso, a empresa pretende triplicar seu lucro operacional, atingir US$ 9 bilhões em receitas publicitárias e expandir sua base de assinantes globais para 410 milhões, com foco especial em mercados como Índia e Brasil.
Essas metas serão impulsionadas por estratégias como a limitação do compartilhamento de senhas, plano com anúncios e aumentos graduais de preços. Atualmente, o plano com anúncios representa 43% das novas assinaturas nos EUA.
Com um valor de mercado atual de aproximadamente US$ 417 bilhões, a Netflix está determinada a consolidar sua liderança no mercado de streaming e alcançar o seleto grupo das empresas trilionárias.
Milhares de empregos
O Mercado Livre revelou planos ambiciosos para 2025, com a contratação de 28 mil novos funcionários na América Latina, representando um aumento de 33% em sua força de trabalho, que passará a contar com 112 mil colaboradores.
O foco principal será nas operações logísticas no Brasil e no México, seus maiores mercados, além de reforços nas áreas de tecnologia e operações. Este movimento acompanha um investimento recorde de US$ 13,2 bilhões na região.
Em um cenário onde muitas empresas de tecnologia estão reduzindo suas equipes, o Mercado Livre segue na contramão, apostando na expansão e no fortalecimento de sua presença na região.
Será que o Mercado Livre vai seguir numa estratégia diferente da Amazon, por exemplo? A gigante americana está substituindo pessoas por algoritmos e robôs, otimizando os custos com mão de obra e buscando a máxima eficiência.
Sem amigos
Durante o julgamento antitruste contra a Meta, documentos revelaram que, em 2022, Mark Zuckerberg propôs uma ideia radical: apagar todas as conexões de amizade no Facebook e permitir que os usuários reconstruíssem suas redes do zero.
O objetivo era reacender o engajamento na plataforma, que enfrentava uma queda na relevância cultural. Embora a proposta não tenha sido implementada, ela destaca a preocupação da Meta em manter sua posição no mercado de redes sociais.
Atualmente, a empresa busca resgatar a essência original do Facebook, focando novamente nas conexões entre amigos, como evidenciado pela recente reformulação da aba "Amigos".
Essa revelação levanta questões sobre a direção futura das redes sociais e o equilíbrio entre inovação e a preservação das conexões pessoais que originalmente definiram plataformas como o Facebook.
CEO do iFood
Saiu mais uma entrevista incrível no canal Entrelinhas, no Youtube. O entrevistado dessa vez foi Diego Barreto, CEO do iFood, que falou sobre diversos temas. O que mais me chamou a atenção foi o “banco das médias". Assista: