Dica de Domingo: Filmes com IA e Robôs
Domingo é aquele dia perfeito para relaxar, mas também para deixar a mente flutuar por mundos que nos fazem pensar. Que tal escolher filmes que misturam ficção e reflexão? "Eu, Robô" (2004) e "A.I. - Inteligência Artificial" (2001) são duas ótimas pedidas para isso. Ambos exploram o que significa ser humano e nos convidam a imaginar como seria viver lado a lado com máquinas inteligentes.
"Eu, Robô" – Ação, mistério e ética
Inspirado nos contos de Isaac Asimov, o filme nos coloca em um futuro onde robôs são parte do dia a dia, mas uma investigação de assassinato traz à tona perguntas profundas: até onde podemos confiar nessas criações? O protagonista, vivido por Will Smith, enfrenta dilemas éticos e morais que continuam incrivelmente atuais, num mundo que discute IA, automação e até mesmo os direitos das máquinas.
Lição para hoje: A confiança na tecnologia precisa vir acompanhada de responsabilidade. Não basta criar sistemas inteligentes, é preciso programar ética e respeito em cada linha de código.
A.I. - Inteligência Artificial" – Um conto tocante sobre humanidade
Dirigido por Steven Spielberg (a partir de uma ideia de Stanley Kubrick), o filme narra a jornada de David, um robô-criança que deseja ser amado como um humano. A história é uma mistura de conto de fadas moderno com uma reflexão filosófica sobre o que é ser humano – e se máquinas podem, de fato, ter sentimentos.
Lição para hoje: Num mundo cada vez mais digital, a empatia e o cuidado com o outro – seja humano ou não – nunca foram tão essenciais. Será que estamos preparados para dar um toque mais humano às relações mediadas por tecnologia?
Por que assistir no domingo?
Além da ação e da emoção, esses filmes oferecem uma pausa para pensar:
Sobre o futuro que já começou a bater à porta, com IA generativa, robôs colaborativos e dilemas éticos cada vez mais reais.
Sobre a nossa própria humanidade, que precisa ser resgatada em meio à correria e às telas que nos cercam.
A ficção científica de ontem se tornou o começo do nosso presente. E assistir a esses clássicos nos faz lembrar que, no final das contas, a tecnologia só faz sentido se servir à humanidade.