3 anos de ChatGPT
O algoritmo que mudou o curso da humanidade completa 3 anos hoje, dia 29 de novembro. Foi nessa mesma noite, em 2022, que fomos pegos de surpresa por uma tecnologia que vinha sendo maturada silenciosamente ao longo de cinco décadas. E aqui está a primeira grande lição: ser pego de surpresa no “de repente” das coisas é um risco gigantesco. A história não perdoa quem ignora os sinais.
Os próximos 10 anos serão ainda mais transformadores do que os últimos 3. Ninguém está realmente preparado para o que vem aí. Pessoas, profissionais, empresas... estamos todos à deriva, sentindo o vento forte bater e as ondas chacoalharem o barco. E pouquíssimos já encontraram a direção. A maior parte segue tentando navegar com mapas antigos em mares completamente novos.
No meio disso tudo, conhecimento, aprendizagem e curiosidade se tornaram o nosso farol na tempestade. É impossível ser relevante daqui para frente sem olhar para a luz desse “mundo novo” com abertura sincera, com o desejo real do reaprendizado contínuo. É hora de jogar fora velhas convicções, abandonar dogmas que nos amarram ao passado e abrir espaço para aquilo que ainda não sabemos. “Foi sempre assim” e “sempre funcionou desse jeito” deixaram de ser argumentos. Agora são alertas de risco.
Chegou a hora de lutarmos pelo futuro. Um futuro onde o humano será ainda mais relevante, desde que tenha coragem para enfrentar as águas turvas da mudança. Porque o humano será exponencializado pela inteligência, pela sua própria e pela que chamamos de artificial. Essa, aliás, se tornará cada vez mais real nos nossos trabalhos, nos nossos negócios, na saúde, na educação, no entretenimento e na forma como tomamos decisões.
É o momento de avançarmos com coragem, de somarmos IH + IA para alcançarmos IE. A inteligência humana combinada com a inteligência artificial vai nos transformar em seres exponenciais na nossa humanidade. O futuro pertence aos humanos, não às máquinas. Pertence a quem escolhe aprender, adaptar, ousar e navegar nesse oceano desconhecido. O futuro pertence aos inquietos. Aos que não esperam a onda passar. Aos que decidem surfar.



